quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Portal PBH - Olho Vivo reduz crimes no Hipercentro de BH - 21/07/2008

O projeto Olho Vivo é uma  parceria entre PBH, Governo do Estado e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH) que promoveu a instação de diversas câmeras nas regiões de BH. Juntamente com outras ações tais como o esforço do policiamento preventivo e a revitalização do espaços públicos, o número de furtos e crimes nestas regiões caiu bastante após seu funcionamento. 

É importante tentar aliar os recursos tecnológicos existentes, juntamnte com a parceria com o poder público e iniciativa privada, na tentaiva de solucionar problemas de segurança, saúde pública, áreas de risco, etc.

Notícia disponível em:http://bhtrans.pbh.gov.br/portal/page/portal/portalpublico/Imprensa/Crime%20cai%20com%20Olho%20Vivo

Câmeras do Olho Vivo reduzem crimes no Hipercentro de BH
Estudo mostra que programa reduz os roubos e os furtos em 58,7% e 72,56%

Lançado em 2004 pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), o Programa Centro Vivo é um conjunto de obras e projetos sociais que visam à recuperação de todo o Centro. Algumas ações desse programa contam com o importante apoio da iniciativa privada, como é o caso do Projeto Olho Vivo, uma parceria entre PBH, Governo do Estado e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH). Nas regiões do Hipercentro, Savassi e Barro Preto foram instaladas 72 câmeras de segurança. Ao lado da transferência dos camelôs para os shoppings populares, da melhoria da iluminação pública e da recuperação física de espaços públicos na região, o Olho Vivo trouxe queda expressiva da criminalidade, confirmada por comerciantes, transeuntes, autoridades e, agora, pela dissertação "Projeto Olho Vivo: a íris dos olhos da segurança pública, uma análise geográfica", do sargento PM Ederson de Assis Carvalho, sob a orientação do professor Alexandre Diniz, e aprovada pelo programa de pós-graduação em geografia e tratamento da informação espacial da PUC Minas.

Em 2002 a Polícia Militar (PM) anotou 993 roubos no Hipercentro. Em 2006, o total de ocorrências foi 58,7% menor: 410. Outra queda expressiva (72,56%), no mesmo período, foi no registro de furtos, que despencaram de 6.941 para 1.904. Conforme Ederson, os bons resultados são atribuídos a vários fatores, mas, principalmente, às 60 câmeras de videomonitoramento instaladas na área do Hipercentro. Ele enfatiza a importância dos equipamentos para a redução das estatísticas de violência por meio de outro levantamento: a quantidade de abordagens feitas pelos colegas de corporação a pessoas em atitudes suspeitas subiu de 2.540, em 2002, para 9.584, em 2006. "Cresceu 277%. O monitoramento por lentes tem se expandido em todo o país. E foi adotado com sucesso em muitas cidades do exterior. A criminalidade caiu em todas elas. E não foi diferente em Belo Horizonte", diz.

O sargento, que tem também o título de especialista em segurança pública e criminalidade, conclui que uma parcela dos bons resultados se deve a outras intervenções. Ele cita a instalação, em 2005, da 1ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), que reúne, no mesmo prédio, na Praça da Rodoviária, policiais civis e militares. Lista ainda o esforço do policiamento preventivo e a revitalização do espaços públicos, como a Praça da Estação. Diversos especialistas sustentam que trombadinhas e moradores de ruas se afastam de locais que são recuperados da degradação.

Mas Ederson ressalta a parcela das câmeras na redução das ocorrências: "Com certeza, mais de 80%, 90% das quedas de furtos e roubos se devem ao videomonitoramento." Os resultados das 12 câmeras que vigiam ruas e avenidas da região da Savassi e do Barro Preto não foram alvo da dissertação do policial. Da mesma forma, as 66 câmeras instaladas, em 2007, em bairros das Regiões Noroeste e Pampulha. O Olho Vivo chegou ao Hipercentro em 2004. Para apurar a evolução dos registros de furtos e roubos, o militar levantou os dados referentes aos dois anos anteriores à instalação dos equipamentos e aos 24 meses posteriores

Reportagem Bom Dia Rio - 21/01/2010 - Projetos sociais melhoram casas e facilitam acesso de deficientes à praia

Na reportagem abaixo, Rafael Oliveira, coordenador do projeto Moradia e Acesso, realiza adaptações nas casas de quem possui necessidades especiais com o alagarmento de portas, colocação de barras e rampas de acesso. Outra novidade é a cadeira anfíbia que ajuda os deficientes a entrarem no mar. 

Atitudes simples podem melhorar a vida de muitas pessoas em condições difíceis e que não possuem recursos. Basta ter um pouquinho de criatividade e boa vontade para ajudar a quem precisa.

Reportaagem disponível em: http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1456799-5606,00-PROJETOS+SOCIAIS+MELHORAM+CASAS+E+FACILITAM+ACESSO+DE+DEFICIENTES+A+PRAIA.html

Projetos sociais melhoram casas e facilitam acesso de deficientes à praia

Modificações transformam a rotina das pessoas.
Cadeira anfíbia facilita o banho de mar.
Um projeto social, no Rio, ajuda portadores de necessidades especiais sem condições financeiras a adaptar suas casas. As modificações melhoram a rotina e a saúde dessas pessoas.

Visite o site do Bom Dia Rio

Na Praia do Leblon, na Zona Sul, um representante da organização Rio-Inclui faz esse trabalho e explica como ele funciona.

A meta é adaptar 50 casas para facilitar e tornar mais segura a moradia de quem tem necessidades especiais. Só podem se inscrever as pessoas que moram no Rio de Janeiro, tem casa própria e que tem renda familiar de até meio salário mínimo.

Segundo o coordenador do projeto, Rafael Oliveira, o programa é chamado Moradia e Acesso, que prevê mobilidade e acesso para pessoas com deficiência.

“A ideia é justamente é exatamente essa. As pessoas vão ligar para o nosso telefone, que é 2503-4636, podem se inscrever porque é completamente gratuito, e a gente prevê um serviço de alargamento de porta, de colocação de barra de apoio e de colocação de rampa de acesso para as cadeiras de roda. Então, são intervenções diretamente na qualidade de vida e na acessibilidade dessas pessoas com deficiência”.

O coordenador conta que quatro casas já foram reformadas e o resultado é bastante positivo.

“É fantástico. Por exemplo, teve o caso da Dona Maria, que é uma senhora que mora em Sepetiba, que não saía de casa há 6 anos. A casa dela tinha um desnível muito grande entre a cozinha e o quarto. A gente então nivelou a sala dela, mudou a porta de lugar, de forma que ela pudesse transitar suavemente dentro da casa. Então, são melhoras como essa que podem intervir diretamente na qualidade de vida dessas pessoas com deficiência”.

Cadeira anfíbia
Outra novidade que vai mudar o verão no Rio é a cadeira anfíbia, que pode ser usada na areia da praia.

O projeto começa no posto 3 da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, a partir de domingo (24), das 9h às 14h, onde será montada uma tenda e haverá uma esteira que vai descer a rampa, quando não houver rampa na praia, e levar as pessoas até o meio da areia. A tenda ficará no local até o fim de março e depois segue para Ipanema e Copacabana, na Zona Sul, e para o Piscinão de Ramos.

A cadeira anfíbia pode ser usada dentro da água. É o que explica o coordenador da Praia para Todos, Fábio Fernandes.

“Essa é uma iniciativa da nossa ONG, a Espaço Novo Ser, e nós trouxemos uma esteira, com várias parcerias. E essa esteira permite que a cadeira ande em cima dela. No meio da praia, nós temos várias tendas onde o deficiente chega e é feito um mapeamento e cadastro dele para saber de que tipo de modalidade esportiva ele quer participar. Além do banho assistido, que é o que a gente chama com essa cadeira anfíbia, nós temos o surf adaptado, dominó, frescobol, o vôlei sentado, entre outras modalidades”.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Visita ao Querubins e Entrevista com Magda Coutinho – Diretora Executiva - 30/08/11

D. Magda Coutinho atua neste projeto há 17 anos, ajudando e levando cultura, lazer e cursos profissionalizantes para os moradores na Vila Acaba Mundo. Recebem crianças a partir dos 5 anso de idade até os 24 anos, e oferecem apoio escolar, aulas de percussão, dança, violino, música, circo, artes visuais, esportes e informática.
Segundo a Magda, a cozinha escola já formou 85 alunos que já estão no mercado de trabalho. Outro curso a ser oferecido pelos Querubins é o de DJ, cenografia, luminotecnia, no estúdio projetado pelo arquiteto João Diniz que começou a ser construído, mas que está paralisado, pois a fase em que a obra se encontra é a mais cara - o tratamento acústico e infelizmente falta dinheiro.
O próximo passo, caso eles consigam verba, é a construção de um espaço com um pequeno apartamento com banheiro e área de serviço, para que sejam oferecidos cursos profissionalizantes de camareira e governanta.
As mães da Vila Acaba Mundo também utilizam um pequeno espaço no Querubins para produção de sabonetes e óleos artesanais.
O objetivo dos Querubins é dar condições das pessoas se sustentarem com o próprio trabalho e terem uma perspectiva de um futuro promissor.

Veja fotos do local:
Vista da entrada do Querubins

Cozinha Profissionalizante

Espaço para aula de percussão


Quadra Poliespertiva e D. Magda ao lado

Estúdio em construção

Outras vistas do local
 




MGTV - 17/03/2011 - Desabamento em Belo Horizonte

Casas construídas em locais de risco onde a ocupação é proibida - geralmente em encostas - é uma realidade em todas as grandes cidades. O problema é que em épocas de chuva estas encostas deslizam carregando tudo o encontra na frente.
É preciso mapear tais ocorrências e criar soluções para evitar deslizamentos em áreas de risco ou então remanejar estas pessoas para outros lugares e fiscalizar para que tais áreas não sejam ocupadas novamente por outras famílias.

Veja a reportagem em: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1462196-7823-ZONA+NORTE+DE+BELO+HORIZONTE+TEM+NOVOS+DESLIZAMENTOS+DE+TERRA,00.html

Reportagem Bom Dia Rio - 27/04/2011 - IBAMA analisa áreas onde ocorreram os deslizamentos

O maior problema dos deslizamentos é que na maioria das vezes são áreas proibidas para ocupação, e quando isto ocorre o poder público não possui um contingente necessário para fiscalizar ou simplesmente não liga. Após os deslizamentos em Nova Friburgo na região serranda do RJ, o IBAMA realizou 15 mapeamentos fotográficos de várias áreas onde ocorreram estes deslizamentos para se chegar a uma causa das mesmas e tentar evitar novos deslizamentos. O IBAMA espera que o resultado desta análise sirva de guia para novas políticas públicas de uso e ocupação do solo em regiões de encostas.

Fato: Ocorreu os deslizamentos. Fez-se o mapeamento e análise dos dados.
Solução: criar um guia para as novas políticas públicas de uso e ocupação do solo. 

Veja o vídeo em: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1494837-7823-IBAMA+ESTUDA+CAUSAS+DE+DESLIZAMENTO,00.html

domingo, 28 de agosto de 2011

Visita à praça JK - extensão da Vila Acaba Mundo

No dia 21 de agosto visitei a praça JK e percebi que há uma integração somente de espaço entre os moradores da comunidade e os moradores do entorno. Apesar de estarem compartilhando o mesmo local, as pessoas não se comunicam. Exceto por algumas crianças com seus pais que "brincam" também com as crianças da comunidade. Os moradores da comunidade jogam futebol aos domingos em uma quadra de areia em frente à entrada da Vila, mas não havia a presença de nenhum morador da região.
Neste dia também houve uma apresentação de percusão por algumas crianças do projeto Querubins, que se encontra na rua Corrêas no bairro Sion, bem coladinho na Vila. Minha próxima visita e entrevista será no Querubins e na própria vila para conhecer quem são os moradores e os problemas e desejos que eles tem com relação à Vila. 

Fotos tiradas em 21/08/2011
Moradores da vila jogando futebol

Projeto Querubins - apresentação percusão

Praça JK parte de brinquedos - aqui ocorre certa integração (mais entre as crianças)

 Entrada da Vila Acaba Mundo


Entrevista com Maria da Consolação de Jesus - em 26\08\2011

Moradora há mais de 30 anos, foi líder comunitária da Vila do Cascalho - Aglomerado Morro das Pedras e conseguiu com a mobilização da comunidade a construção de uma casa para eventos em geral.
A idéia foi amadurecendo porque a comunidade precisava de um local para a realização de festas, missas, velório, encontros diversos e para as reuniões semanais da associação que até então eram realizadas nas casas de cada um dos participantes. Resolveram pedir ajuda do padre da Igreja Santíssima Trindade localizada na Praça Leonardo Gutierrez que apoiou integralmente a idéia. Com o intuito de angariar recursos para a construção da edificação, começaram a realizar eventos, almoços, bazar e até um canjicão foi feito. Segundo a Consolação, a jornalista Patrícia Azevedo ficou sabendo deste movimento e se interessou pela história da comunidade e decidiu juntamente com a participação de todos escrever um livro sobre eles. Após algum tempo de dedicação o livro foi publicado e a todo o dinheiro da venda foi doado para a construção da casa de eventos.
O livro, caso alguém se interesse chama: O Mundo Maravilhoso do Futebol.

Apesar desta mobilização ter acontecido há mais de 30 anos, me mostrou que com a participação de todos e com a ajuda de algumas “entidades” privadas é possível realizar transformações nas vidas das pessoas.

Reportagem Bom Dia Brasil em 12/07/2009 - Transformação Social

Essa reportagem mostra como é possível com a união da comunidade, o poder público e a iniciativa privada, modificar a vida das comunidades carentes. O juiz João Gandini que recebeu o prêmio Innovare, fez parceria também com as igrejas, clubes de serviço e uma universidade, no sentido de dar assessoria aos moradores para que esses projetos alcançassem as famílias, promovendo o ser humano retirando-o da miséria e devolvendo sua dignidade.
Reportagem disponível em: http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL1418403-16020,00-JUIZ+QUE+VIVEU+EM+FAVELA+DA+EXEMPLO+DE+TRANSFORMACAO+SOCIAL.html

Juiz que viveu em favela dá exemplo de transformação social
João Gandini recebeu o prêmio Innovare, que reconhece importância de práticas que melhoram o funcionamento da Justiça.
 Um degrau de cada vez para promover a justiça. Existem iniciativas em comunidades carentes que tiveram muito êxito. Um juiz de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, mostra como é possível tornar a Justiça mais eficiente. Para isso, ele saiu do conforto do gabinete e descobriu maneiras de melhorar a vida de moradores de favelas da cidade. Pela ação, ele recebeu o prêmio Innovare, que reconhece a importância de práticas que melhoram o funcionamento da Justiça.

Foi em uma comunidade que João Gandini viveu a infância e parte da adolescência, antes de ir para São Paulo ganhar a vida como sorveteiro e catador de papelão.

Há quatro anos, ele decidiu deixar o gabinete, fotografou as 34 favelas de Ribeirão Preto e os problemas: falta de saneamento básico, moradias em área de risco, gente vivendo em péssimas condições e decidiu agir.

“Havia uma motivação pessoal, porque eu vivia uma realidade próxima a essa na minha infância e juventude. Havia a necessidade de resgatar esse passado”, conta o magistrado.

O juiz reuniu aliados. Primeiro, os próprios moradores, que apontaram os problemas; depois, prefeitura e empresas. O projeto reurbanizou 12 favelas e melhorou a vida de 2,5 mil famílias. Aos poucos, a favela foi sofrendo uma transformação radical. Em vez de barracos, casas. No lugar da vergonha, dignidade.
“Ele pergunta para gente o que mais vai vir de benefícios para a comunidade. Hoje a gente sente que a autoestima está em elevação e a cidadania também”, conta a líder comunitária Vera Silva.

Há três anos, a rua era bem diferente: era de terra e não havia iluminação. O projeto trouxe asfalto, calçada, energia elétrica e água para todas as casas da comunidade. Agora, pelas ruas, podem passar os carros dos moradores, ambulância, ônibus e caminhões com mudança.

A vida mudou mesmo e não deixou saudade: “Era uma coisa doida, se chovesse, tinha que desistir, ou tinha que levar o sapato na bolsa”, lembra a professora Shirlei Camargo

Mudou também o endereço de Juventino de Jesus. Hoje ele mora em uma das 102 casas destinadas aos moradores da favela: “A gente queria realizar o sonho da gente, que como de todo trabalhador é ter uma casa”, diz o serviço gerais.

O juiz quer seguir em frente: “Nós fizemos várias parcerias com as igrejas, com os clubes de serviço, com a universidade, no sentido de dar assessoria aos moradores para que esses projetos alcançassem as famílias, promover o ser humano enquanto família. Na medida em que se faz isso, e não apenas age na questão física, você tira a pessoa da miséria, da indignidade e ela ganha cidadania”.

Quem decidiu ficar, quer uma casa mais bonita e o direito de ter um endereço de cidadão: “Agora é Jardim Monte Alegre”, diz um morador.

As cem famílias beneficiadas na primeira etapa do projeto também ganharam geladeira, fogão e chuveiro elétrico, graças a uma parceria que o juiz fez com a iniciativa privada. O prêmio Innovare será entregue nesta quinta-feira (17), em Brasília.

Reportagem O Globo em 01/08/2008 - Médicos recebem manual de sobrevivência para atuar dentro de favelas do Rio

É impressionante, como a reportagem abaixo, apesar de ser mais antiga, representa bem a situação de insegurança nas favelas. Médicos recebem cartilha de sobrevivência para poderem trabalhar nas vilas e morros do Rio. Esta realidade não é exclusiva do Rio de Janeiro, a insegurança está por toda parte. Mas será que esta é a solução?

Notícia disponível em: http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL806585-16020,00-MEDICOS+RECEBEM+MANUAL+DE+SOBREVIVENCIA+PARA+ATUAR+DENTRO+DE+FAVELAS+DO+RIO.html

Médicos recebem manual de sobrevivência para atuar dentro de favelas do Rio
Os médicos que trabalham nas favelas do Rio de Janeiro ganharam uma cartilha não sobre a profissão deles, mas com conselhos de segurança para enfrentar os riscos.

Enquanto as autoridades não acham solução, a violência chega aos consultórios médicos. Propostas paliativas vão sendo propostas justamente para os profissionais que têm que salvar as vidas ameaçadas pelos tiroteios, seqüestros e assaltos. Eles também estão inseguros.

Os médicos que trabalham nas favelas do Rio de Janeiro ganharam uma cartilha não sobre a profissão deles, mas com conselhos de segurança para enfrentar os riscos. Uma espécie de manual de sobrevivência.   

Tiroteio, assaltos, seqüestro – médicos e enfermeiros são obrigados por traficantes a atender em casa bandidos que não podem aparecer em um hospital. Segundo a prefeitura do Rio de Janeiro, só no ano passado foram 61 notificações oficiais de situações de violência vividas por agentes municipais de saúde.

“Nós vivíamos situações de muitos conflitos em postos de saúdes dentro de comunidades ou próximos às comunidades, principalmente tiroteio e assalto na redondeza do local onde ele trabalha”, afirma Márcia Mochel, superintendente da Secretaria Municipal de Saúde.

Nas mãos da superintendente de atendimento básico, uma das soluções encontradas pela prefeitura para melhorar a situação nos postos de saúde foi a criação de um manual de segurança com recomendações explícitas para quem trabalha nas favelas cariocas.

Para quem usa celular, por exemplo, um aviso: as linhas não são seguras e podem estar grampeadas. Por isso, em situações de risco não devem ser citados nomes e nem haver descrição de situações sensíveis.

As mulheres, devem evitar saltos altos – dificultam correr se for necessário. Ao entrar de carro na favela, é aconselhada uma transgressão ao Código de Trânsito: retirar o cinto de segurança. Facilita a fuga no caso de uma emergência.

O manual é o resultado de um encontro de 400 agentes de saúde do município com a organização “Médicos sem Fronteira”, que atua no atendimento médico em áreas de conflito em várias partes do mundo. O manual foi todo produzido a partir de sugestões dadas pelos funcionários públicos.

A prefeitura do Rio diz que vai distribuir até o fim do ano um manual para todos os agentes de saúde do município. O Sindicato dos Médicos diz que não é com o manual que se resolvem os problemas que os agentes têm…

“A gente não pode delegar a quem não tem essa competência a tarefa de garantir a segurança, porque nós não fomos preparados para esta finalidade”, defende Jorge Darze, presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro.

Reportagem apresentada no programa Ação em 21/05/2011

Em todos os lugares existem artistas anônimos que ainda tiveram a chance de se projetar. Esta reportagem mostra que a ONG “Favela é isso aí” conseguiu divulgar o trabalho de mais de 7000 artistas das vilas e comunidades de Belo Horizonte. Este trabalho social ajuda os artistas a ter acesso aos meios de produção de seus trabalhos e divulgação.
Veja a Reportage: Favela é isso aí...

Reportagem Bom Dia Brasil 07/07/2011 - Pacificação no Complexo do Alemão

A reportagem fala da importância da iniciativa privada na transformação social das comunidades. Vários trabalhos foram realizados dentre eles: alargamento e pavimentação da avenida principal, rede de esgoto e calçadas, ativação de serviços de telecomunicações, até um banco se instalou lá. Isto tudo mudou a vida dos moradores do complexo do Alemão, pois a partir do momento que eles passaram a ter um endereço, eles puderam abrir contas em bancos, coisa que parece simples para o resto da população, para eles era algo inimaginável, pois sem endereço, um simples ato de pedir uma pizza era impossível.

Veja a reportagem: Reportagem Bom Dia Brasil
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