segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Projeto Vila Viva - Favela São José

No caso deste projeto não houve urbanização da favela, nem de parte dela, o que ocorreu foi o reassentamento de todos os moradores em habitações populares construídas em um terreno no final da favela.

A etapa das habitações populares já foi concretizada, falta agora terminar as vias que interligarão a Avenida Pedro II ao bairro Alípio de Melo e à Avenida Tancredo Neves que leva à Pampulha.

O projeto dos apartamentos é criticado por moradores que não estão acostumados a morar em apartamentos. "O apartamento é muito pequeno. Eu preferia a minha casinha com quintal". Amélia, moradora da favela São José e reassentada em um dos apartamentos construídos.

Abertura de via

Habitação popular construída para os moradores

Outra foto da abertura da via

Local da favela - abetura de duas novas vias

Local da favela - abetura de duas novas vias

Local da favela - abetura de duas novas vias
Fotos tiradas pela aluna.

Grupo Elemental - Santiago - Iquique - CHILE

Conceito:  Propomos deixar de pensar na moradia como um gasto, mas como um investimento social.”
Alejandro Aravena

No caso do projeto Elemental a falta de recursos gerou uma solução à monotonia e à repetição, resultados normalmente adotados pela necessidade de baixar custos.
Inovação do projeto: as famílias constróem a segunda metade da casa, customizam e personalizam a resposta, de forma que a monotonia inicial pode ser a única maneira de fazer com que a diversidade não signifique deterioração.

Com esta obra análoga é possível constatar que as habitações populares não precisam necessariamente ser rígidas e sem flexibilidade. Elas podem ser apropriadas e modificadas de acordo com o gosto e as necessidades da população. Por que não?

Imagens do projeto Quinta Monroy

Perspectiva do Projeto


Entrega da Obra


Casas modificadas pelos moradores

Interior de uma das casas


Conjunto IAPI

O conjunto IAPI pode ser considerado uma obra análoga já que seu objetivo real foi a retirada da população carente da cidade. Implantou-se um conjunto de prédios e lá as famílias foram instaladas, exatamente como é feito hoje no projeto Vila Viva.

Histórico
O conjunto IAPI foi a concepção de um bairro popular destinado à moradia das classes menos favorecidas economicamente da cidade.
Através de um discurso de cunho social e progressista, o IAPI serviu na verdade de instrumento para a remoção de uma população carente para dar lugar a um elemento de construção da imagem
moderna de Belo Horizonte nos anos 40 no percurso que culminava no Complexo da
Pampulha.

Características da arquitetura:
A ortogonalidade e a clareza das linhas determinam a arquitetura do conjunto. Os blocos verticais, escalonados, dispostos em torno de uma praça central determinam uma nova estética urbana. Os volumes são similares, quadrados, robustos, com pátios internos e varandas externas que movimentam o conjunto. Passarelas interligam os edifícios entre si e à avenida José Bonifácio em seu ponto mais elevado, facilitando a circulação e o acesso aos pavimentos superiores. Os blocos foram projetados de forma a permitir distintas combinações no tamanho dos apartamentos: duas unidades de dois  quartos, uma de um quarto e outra de três ou um único apartamento de quatro quartos, conforme a necessidade do usuário. Houve uma grande preocupação com os fluxos e funções da casa, buscando-se o aproveitamento máximo dos espaços, inclusive com a projetação do mobiliário interno.

Foto da construção do conjunto


Proposta e Conjunto implantado em 46.
Fonte:http://www.docomomo.org.br/seminario%206%20pdfs/Juliana%20Cardoso%20Nery.pdf

sábado, 29 de outubro de 2011

Modelo de casa ecológica é aplicado em habitações populares

Projeto de habitação popular ecológica é testada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em prótótipo no próprio campus. As moradias populares desenvolvidas sob os preceitos da casa sustentável são, de acordo com o engenheiro responsável, maiores e mais confortáveis do que as habitações populares comuns.
Uma experiência efetiva com casas populares sustentáveis foi feita em Nova Hartz, no Rio Grande do Sul.

Segundo o coordenador do projeto, uma residência sustentável tem preocupação com a questão ambiental desde a aquisição dos materiais até a execução da obra. Além disso, a casa sustentável precisa aproveitar as características naturais do local onde é construída.

É importante perceber que as casas populares não precisam necessariamente ser feias e sem vida, elas podem ser diferentes, ecológicas e bonitas. Basta um pouco de boa vontade, criatividade e inovação.










O projeto da casa pode ser obtido gratuitamente pelo site http://www.habitare.org.br/.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Projeto VILA VIVA - Aglomerado da Serra

O projeto apresentado abaixo possui as memas diretrizes apresentadas no PGE da vila Acaba Mundo. Recuperação e abertura de novas vias, implantação de prédios residencias para retirar as habitações em locais de risco ou em áreas de preservação, contenção de encostas e morros, etc. O que falta é verba para realizar tal obra.

Segundo informações obtidas no site da PBH o projeto Vila Vila teve seu início em 2005 com obras no aglomerado da Serra. Baseado no PGE, que apontou os principais problemas encontrados na região e norteou a elaboração do projeto, o Vila Viva incluiu obras de saneamento, remoção das famílias, construção de habitações populares, erradicação de áreas de risco, reestruturação do sistema viário, urbanização de becos, implantação de parques e equipamentos para a prática de esportes e lazer. Englobou também regularização fundiária, ações de promoção social e desenvolvimento comunitário, educação sanitária e ambiental e promoção de alternativas para geração de trabalho e renda.

As obras foram financiadas pelo Governo Federal, Prefeitura de Belo Horizonte e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).  No caso do aglomerado da Serra os problemas mais críticos identificados pelo PGE foram a violência, educação deficiente, habitações precárias, degradação ambiental, infra-estrutura básica insuficiente, falta de atendimento adequado à saúde e dificuldade de acesso à propriedade. 

Imagens da urbanização no Aglomerado da Serra
 Beco São Vicente – Antes

 Beco São Vicente – Depois do Vila Viva

A próxima etapa do projeto foi a execução do Complexo Esportivo do Aglomerado da Serra Mário Guimarães, composto por um campo de futebol gramado com dimensão oficial, alambrados, vestiários, arquibancadas, iluminação para jogos noturnos, quadra poliesportiva e estacionamento. No total o projeto executou 528 unidades habitacionais com dois e três quartos, pistas de skate, parkour e bicicleta, duas barragens de contenção para evitar inundação na avenida Mem de Sá, a sede da Cooperativa das Costureiras, uma avenida de 16 metros de largura com 1660 metros de extensão cortando o aglomerado como um todo desde a Avenida Mem de Sá, em Santa Efigênia, à Rua Caraça, no Bairro Serra e a Praça da Bandoneon com uma área de 2400 metros de lazer com quadra de esportes, duchas, equipamento lúdico, espaço para eventos e Academia da Cidade.

Complexo Esportivo

Cooperativa das Costureiras