segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Projeto Vila Viva - Favela São José

No caso deste projeto não houve urbanização da favela, nem de parte dela, o que ocorreu foi o reassentamento de todos os moradores em habitações populares construídas em um terreno no final da favela.

A etapa das habitações populares já foi concretizada, falta agora terminar as vias que interligarão a Avenida Pedro II ao bairro Alípio de Melo e à Avenida Tancredo Neves que leva à Pampulha.

O projeto dos apartamentos é criticado por moradores que não estão acostumados a morar em apartamentos. "O apartamento é muito pequeno. Eu preferia a minha casinha com quintal". Amélia, moradora da favela São José e reassentada em um dos apartamentos construídos.

Abertura de via

Habitação popular construída para os moradores

Outra foto da abertura da via

Local da favela - abetura de duas novas vias

Local da favela - abetura de duas novas vias

Local da favela - abetura de duas novas vias
Fotos tiradas pela aluna.

Grupo Elemental - Santiago - Iquique - CHILE

Conceito:  Propomos deixar de pensar na moradia como um gasto, mas como um investimento social.”
Alejandro Aravena

No caso do projeto Elemental a falta de recursos gerou uma solução à monotonia e à repetição, resultados normalmente adotados pela necessidade de baixar custos.
Inovação do projeto: as famílias constróem a segunda metade da casa, customizam e personalizam a resposta, de forma que a monotonia inicial pode ser a única maneira de fazer com que a diversidade não signifique deterioração.

Com esta obra análoga é possível constatar que as habitações populares não precisam necessariamente ser rígidas e sem flexibilidade. Elas podem ser apropriadas e modificadas de acordo com o gosto e as necessidades da população. Por que não?

Imagens do projeto Quinta Monroy

Perspectiva do Projeto


Entrega da Obra


Casas modificadas pelos moradores

Interior de uma das casas


Conjunto IAPI

O conjunto IAPI pode ser considerado uma obra análoga já que seu objetivo real foi a retirada da população carente da cidade. Implantou-se um conjunto de prédios e lá as famílias foram instaladas, exatamente como é feito hoje no projeto Vila Viva.

Histórico
O conjunto IAPI foi a concepção de um bairro popular destinado à moradia das classes menos favorecidas economicamente da cidade.
Através de um discurso de cunho social e progressista, o IAPI serviu na verdade de instrumento para a remoção de uma população carente para dar lugar a um elemento de construção da imagem
moderna de Belo Horizonte nos anos 40 no percurso que culminava no Complexo da
Pampulha.

Características da arquitetura:
A ortogonalidade e a clareza das linhas determinam a arquitetura do conjunto. Os blocos verticais, escalonados, dispostos em torno de uma praça central determinam uma nova estética urbana. Os volumes são similares, quadrados, robustos, com pátios internos e varandas externas que movimentam o conjunto. Passarelas interligam os edifícios entre si e à avenida José Bonifácio em seu ponto mais elevado, facilitando a circulação e o acesso aos pavimentos superiores. Os blocos foram projetados de forma a permitir distintas combinações no tamanho dos apartamentos: duas unidades de dois  quartos, uma de um quarto e outra de três ou um único apartamento de quatro quartos, conforme a necessidade do usuário. Houve uma grande preocupação com os fluxos e funções da casa, buscando-se o aproveitamento máximo dos espaços, inclusive com a projetação do mobiliário interno.

Foto da construção do conjunto


Proposta e Conjunto implantado em 46.
Fonte:http://www.docomomo.org.br/seminario%206%20pdfs/Juliana%20Cardoso%20Nery.pdf

sábado, 29 de outubro de 2011

Modelo de casa ecológica é aplicado em habitações populares

Projeto de habitação popular ecológica é testada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em prótótipo no próprio campus. As moradias populares desenvolvidas sob os preceitos da casa sustentável são, de acordo com o engenheiro responsável, maiores e mais confortáveis do que as habitações populares comuns.
Uma experiência efetiva com casas populares sustentáveis foi feita em Nova Hartz, no Rio Grande do Sul.

Segundo o coordenador do projeto, uma residência sustentável tem preocupação com a questão ambiental desde a aquisição dos materiais até a execução da obra. Além disso, a casa sustentável precisa aproveitar as características naturais do local onde é construída.

É importante perceber que as casas populares não precisam necessariamente ser feias e sem vida, elas podem ser diferentes, ecológicas e bonitas. Basta um pouco de boa vontade, criatividade e inovação.










O projeto da casa pode ser obtido gratuitamente pelo site http://www.habitare.org.br/.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Projeto VILA VIVA - Aglomerado da Serra

O projeto apresentado abaixo possui as memas diretrizes apresentadas no PGE da vila Acaba Mundo. Recuperação e abertura de novas vias, implantação de prédios residencias para retirar as habitações em locais de risco ou em áreas de preservação, contenção de encostas e morros, etc. O que falta é verba para realizar tal obra.

Segundo informações obtidas no site da PBH o projeto Vila Vila teve seu início em 2005 com obras no aglomerado da Serra. Baseado no PGE, que apontou os principais problemas encontrados na região e norteou a elaboração do projeto, o Vila Viva incluiu obras de saneamento, remoção das famílias, construção de habitações populares, erradicação de áreas de risco, reestruturação do sistema viário, urbanização de becos, implantação de parques e equipamentos para a prática de esportes e lazer. Englobou também regularização fundiária, ações de promoção social e desenvolvimento comunitário, educação sanitária e ambiental e promoção de alternativas para geração de trabalho e renda.

As obras foram financiadas pelo Governo Federal, Prefeitura de Belo Horizonte e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).  No caso do aglomerado da Serra os problemas mais críticos identificados pelo PGE foram a violência, educação deficiente, habitações precárias, degradação ambiental, infra-estrutura básica insuficiente, falta de atendimento adequado à saúde e dificuldade de acesso à propriedade. 

Imagens da urbanização no Aglomerado da Serra
 Beco São Vicente – Antes

 Beco São Vicente – Depois do Vila Viva

A próxima etapa do projeto foi a execução do Complexo Esportivo do Aglomerado da Serra Mário Guimarães, composto por um campo de futebol gramado com dimensão oficial, alambrados, vestiários, arquibancadas, iluminação para jogos noturnos, quadra poliesportiva e estacionamento. No total o projeto executou 528 unidades habitacionais com dois e três quartos, pistas de skate, parkour e bicicleta, duas barragens de contenção para evitar inundação na avenida Mem de Sá, a sede da Cooperativa das Costureiras, uma avenida de 16 metros de largura com 1660 metros de extensão cortando o aglomerado como um todo desde a Avenida Mem de Sá, em Santa Efigênia, à Rua Caraça, no Bairro Serra e a Praça da Bandoneon com uma área de 2400 metros de lazer com quadra de esportes, duchas, equipamento lúdico, espaço para eventos e Academia da Cidade.

Complexo Esportivo

Cooperativa das Costureiras

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Visita e Entrevista com Moradores da Vila - 27/09

A segunda visita foi realizada quinta-feira dia 27 e foram um total de três entrevistas:

D. Irani - 72 anos - moradora da Vila há mais de 50 anos - 10 filhos
Como ela estava de saída para levar a documentação para o pessoal do grupo Pólos da UFMG, ela pôde conversar comigo só um pouquinho. Para ela o que está mais urgente, é a segurança. Me contou também sobre as mortes da semana  anterior e estava muito assustada.

Tânia - 42 anos - moradora da Vila há 15 anos - 9 filhos
Comecei perguntando o que ela gostaria que mudasse na vila, a resposta foi clara: precisamos de segurança. "Hoje está completando 8 dias que dois garotos de 15 anos foram assassinados. Apesar de toda a educação que dou para meus filhos, tenho muito medo que a droga chegue perto." Perguntei sobre o programa Vila Viva e o que ela achava sobre a construção dos prédios, e a resposta foi: "Deus me livre, aquele ovo que eles entregam, não cabem duas pessoas na cozinha pelo que fiquei sabendo. Outra coisa, aqui na nossa casa a gente faz um puxadinho aqui e ali e vai crescendo do jeito que a gente gosta, a gente pode colocar o colchão no quintal para pegar sol, sem problemas e nos apartamentos não dá para fazer nada disto".

D. Efigênia - moradora da vila há 31 anos, casada, 11 filhos criados lá.
Foi Presidente da Associação de Moradores por muitos anos e sem receber salário por este tempo dedicado à vila, conseguiu mobilizar os moradores cuja participação era forte. Conseguiram muitas mudanças e realizações para a vila, mas com o tempo foi esmorecendo e hoje a participação é bem menor.  Antes pelo que entendi a Vila tinha casas construídas de madeira de caixote, esgoto a céu aberto, e agora está bem diferente. Esgoto, água tratada e energia chegam à vila. Segundo ela desde que o esgoto não é mais jogado no córrego, ele está limpo, apesar de alguns moradores ainda jogar lixo lá, seus netos nadam nele todo final de semana.

Imagem do córrego Acaba Mundo

Pelo que entendi a Mineradora Lagoa Seca como ação mitigatória, por sua atuação e degradação ambiental, teve que criar uma barragem lá em cima para evitar que durante o período chuvoso, o córrego Acaba Mundo enchesse e inundasse as casas lindeiras ao córrego.
Perguntei sobre as indenizações e construção dos prédios do projeto Vila Viva, e segundo ela, o problema é que as pessoas que recebem indenização, vão morar muito longe. Os aposentados adoram, mas as pessoas que têm que pegar ônibus todos os dias não gostam, pois gastam no mínimo 1:30hs só de transporte, de viagem em pé. Sua palavras foram: "Se for para tirar os moradores daqui prefiro deixar tudo do jeito que está.
Perguntei sobre segurança e saúde e ela me falou que a associação já havia solicitado um posto de saúde e um de policiamento e a resposta da prefeitura é que a demanda é pequena, pois para colocar tais postos é preciso que o mesmo atenda no mínimo 20.000 pessoas. Lá eles tem que utilizar o posto de saúde da Serra.
Sobre as mortes e tráfico de drogas ela me falou que o problema é que agora há mais um grupo querendo o ponto. Para ela droga é problema de carência.

Mais fotos da vila:
Vista do lado direito do córrego

Foto do Centro Comunitário

Foto do lado esquerdo do córrego

Vista das casas - 2 andares

Detalhe da passarela e corrimãos

Detalhe da passarela

Notícias da Vila - Morte assombra moradores - 20/09

Após visita à Vila Acaba Mundo no dia 27/09, o clima entre os moradores era de muita tristeza.  No dia 20/09 dois adolescentes de 15 anos foram assassinados à tiros na Vila Acaba Mundo próximo ao campinho que fica ao lado do Centro Comunitário. Para os moradores o motivo foi guerra entre dois grupos de traficantes de drogas que estão disputando o ponto.
"Eles cresceram com os meus filhos e agora estão mortos. A Vila infelizmente deixou de ser tranquila."

Incêndio assusta moradores da Vila Acaba Mundo, em BH - 13/09

A falta de chuva tem causado muitos problemas, e por estar localizada entre dois morros, o incêndio também assustou os moradores da Vila.

Um incêndio em uma mata assustou moradores da Vila Acaba Mundo, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, nesta terça-feira.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, as chamas se alastraram rapidamente e moradores ficaram com medo dos barracões serem atingidos. Apesar do susto, não houve nenhum dano material e ninguém se feriu.

Três viaturas estiverem no local para controlar o incêndio. As causas do ocorrido são desconhecidas.


Fonte: http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=129455

Filme O Contador de Histórias foi filmado na Vila Acaba Mundo

O filme conta a história de Roberto Carlos Ramos nascido na Vila Acaba Mundo que após ser internado em uma instituição de ensino que preparava as crianças para o futuro. Porém a realidade se apresentou bem diferente e pra sobreviver começou no mundo das drogas. Ao conhecer a pedagoga francesa Margherit Duvas sua vida mudou e agora adulto ele ajuda outras crianças que passam pelos mesmos problemas que ele passou.


Fonte: http://wwws.br.warnerbros.com/ocontadordehistorias/site/?

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Dois de Samba faz presença na Vila

Quem acompanha o Grupo Dois do Samba sabe que eles não tem muito costume de tocar em bares. O ultimo projeto do grupo realizado em 2010 - " Do Asfalto ao Morro" - teve como objetivo levar o samba às vilas e comunidades de Belo Horizonte.  As rodas aconteceram na Vila Acaba Mundo, Barragem Santa Lúcia dentre outros. 
Da mesma maneira como os alunos da UNA mobilizaram o dia do OASIS com multirão de limpeza e pintura, é possívle levar arte e cultura para as vilas de Belo Horizonte. 



Quem é de sambar, vem agora!"

quarta-feira, 21 de julho de 2010
Então,

 A partir daí foi só alegria. E a última etapa do projeto aconteceu na Vila Acaba Mundo. E foi fantástico perceber o quanto aquela comunidade estava sedenta por uma festa como aquela. As barreiras de fato foram diluídas a medida que a cada instante, mais um membro daquela comunidade participava da roda, trazendo seus próprios instrumentos e sentando à mesa conosco para engrossar o ritmo do samba. A festa finalmente chegou em seu auge.
   Me lembro que nesse dia, abrimos o trabalho com "Ninguém faz samba só porque prefere" do mestre João Nogueira. Essa música se tornou um hino desde então, e retrata esse maravilhoso estado - febril, caótico, espontâneo - que é estar numa roda de samba. Nesse dia, já sendo a terceira etapa da festa, já estávamos mais seguros e muito mais a vontade. No início deu frio na barriga e eu confesso, tive que tomar umas pra relaxar... Depois vimos que - seguindo a cartilha de Paulo da Portela - seria melhor retirar a cachaça de cena e ficar mesmo na cervejinha. É difícil cair a ficha, mas numa roda de samba, todas as entidades estão presentes, daí os ânimos podem ficar exaltados demais... Eu que o diga.
Vou encerrar por aqui pois apesar da missão ter sido cumprida esse ano, levar esse projeto é uma missão muito comprida (que me perdoem o trocadilho), por isso gostaria de terminar agradecendo a todas as comunidades, a todas as pessoas das comunidades que sempre nos receberam de uma forma inesquecível e, sobretudo, agradecer o meu parceiro e amigo Dudu Nicácio: Muito obrigado por nos fazer levar adiante essa iniciativa tão nobre e ao mesmo tempo tão simples! Muito obrigado por me fazer viver esses momentos! E feliz dia dos amigos!
Agradeço também pra finalizar, a todos os leitores. Um abraço!!!

Aconteceu na Vila Acaba Mundo

Grupo Pólos lança cartilha sobre Regularização Fundiária - ABR/2011

O Grupo Pólos foi criado em 1995 na faculdade de Direito da UFMG e está na Vila Acaba Mundo auxiliando seus moradores a conseguirem a regularização fundiária de seus lotes.
Através de uma cartilha eles explicam os termos da lei e incentivam os moradores a conversarem com os representantes do grupo Pólos para entrarem com uma ação na justiça para que este direito seja reconhecido.

Clique aqui e veja a cartilha

Reportagem Estado de Minas - 28/01/2009

A reportagem do Jornal Estado de Minas fala sobre o veto da prefeitura sobre a proposição de Lei 795/08 para desapropriação de 35mil m2 de área na Vila Acaba Mundo. A intenção da prefeitura, com o veto, seria promover a regularização da posse dos lotes por meio da proposição de ações de usucapião. A desapropriação seria usada apenas em áreas necessárias para a implantação de obras públicas.

Desapropriações podem gerar indenizações milionárias em BH
Publicado em 08/02/2010 15:32:25  
Jornal Estado de Minas - 28/01/2009
Alessandra Mello

A Prefeitura de Belo Horizonte está preocupada com a possibilidade da derrubada pela Câmara Municipal do veto integral à Proposição de Lei 795/08, aprovada por unanimidade e em tempo recorde pelos vereadores no fim do ano passado: a desapropriação de 35 mil metros quadrados em um dos bairros mais valorizados da capital mineira. Em dezembro, os vereadores votaram a desapropriação de 99 lotes na Vila Acaba Mundo, localizada no limite entre os bairros Sion e Mangabeiras, próximo à Praça Juscelino Kubitschek.

O projeto prevê o pagamento de indenizações a todos os proprietários de lotes invadidos na década de 1970 por moradores das proximidades que perderam suas casas em deslizamentos de terra provocados pela chuva. As cifras milionárias para o pagamento das indenizações são guardadas a sete chaves pela administração municipal. Muitos dos lotes pertencem a empresas da área de construção civil e também imobiliárias.

No veto, enviado à Câmara na semana passada, o prefeito Márcio Lacerda (PSB) afirma que está “nítido que a presente proposta legislativa queda por concentrar os atos de regularização fundiária unicamente no mais dispendioso instrumento de que pode lançar mão o poder público: a desapropriação”. A intenção da prefeitura, de acordo com o veto, seria promover a regularização da posse por meio da proposição de ações de usucapião. A desapropriação seria usada apenas em áreas necessárias para a implantação de obras públicas.

A necessidade da manutenção do veto foi tema de uma reunião, terça-feira, entre o secretário de Governo, Josué Valadão, e o diretor-presidente da Companhia Urbanizadora deBelo Horizonte (Urbel), Claudius Vinicius Leite Pereira. A prefeitura prepara uma apresentação com esclarecimentos sobre o veto integral à proposta e pretende se reunir com os vereadores para tratar do assunto, assim que terminar o recesso parlamentar. O secretário de Assuntos Institucionais, Mário Assad, também está envolvido nas negociações e na semana passada conversou com representantes dos moradores da vila, que temem perder seus lotes para a especulação imobiliária.

A autora do projeto, a ex-vereadora Sílvia Helena (PPS), que não se reelegeu, disse que está trabalhando com os ex-colegas para a manutenção da aprovação do projeto, que contou com o apoio de todos os parlamentares. Apesar de ser a autora da proposta, a ex-vereadora disse não ter ideia de quanto isso vai custar aos cofres do município. “O valor é irrisório. O que interessa é garantir a permanência das pessoas que moram lá há anos sem documento de posse. Discutimos bem esse assunto na legislatura passada e acho que o veto vai ser derrubado.” Um dos interlocutores dos moradores da vila, que tem 319 moradias e uma população de 1.295 habitantes, frei Gilvander Moreira, estava viajando e não foi localizado pela reportagem para falar sobre a polêmica.

O diretor-presidente da Urbel disse que a prefeitura já concluiu o plano de urbanização da vila, que inclui a regulamentação fundiária. “Mas isso é a última etapa do processo.” Segundo ele, o pagamento de indenizações pelos lotes da vila pode gerar um precedente perigoso para a cidade. “Lá, são apenas 3,5 hectares, mas na Serra (bairro da Zona Sul) são 140 hectares de propriedade irregular.”

Reportagem MGTV 20/03/2010 - Ajuda à Vila Acaba Mundo - Alunos da UNA

A reportagem mostra um multirão realizado pelos alunos da UNA na Vila Acaba Mundo. Mesmo sem recursos os alunos correram atrás e conseguiram mobilizar moradores e parceiros e limparam as ruas, o córrego, revitalizaram as fachadas de algumas casas e o centro comunitário.  

Veja o vídeo: Ajuda à Vila Acaba Mundo

domingo, 25 de setembro de 2011

JORNAL GERAÇÃO CIDADÃ - Para leitura

O jornal em questão fala sobre os Querubins, suas atividades e oficinas, alguns depoimentos de quem está lá e o futuro.
Vale a pena...

Acesse o jornal: http://issuu.com/tamaralacerda/docs/projeto_grafico_querubins_issuu

Reportagem Jornal O Tempo - 26/01/2011

A reportagem abaixo fala sobre como a falta de áreas vazias para a realização de novos empreendimentos, leva as construtoras a cobiçarem áreas ocupadas "ilegalmente". É por isto que os moradores estão tão apreensivos em ter que sair da vila. 
 
Belo Horizonte tem apenas 20 mil lotes vazios para obras
Casas em bairros da zona Sul são transformadas em prédios residenciais -
HELENICE LAGUARDIA
Belo Horizonte tinha, no início da década de 2000, 60 mil lotes vagos. Agora, são apenas 20 mil lotes em condições de receber empreendimentos. Deve ser por isso que áreas ocupadas como a Vila Acaba Mundo com 2.000 moradores, entre os bairros Sion e Mangabeiras, e uma área de 10 mil metros quadrados ao lado são disputadas por construtoras nos últimos cinco anos.

O mercado imobiliário da capital analisa essas como as últimas áreas nobres em torno da serra do Curral. "Das cerca de 670 mil guias de IPTU em Belo Horizonte, apenas 13% correspondem a terrenos vazios", calculou o advogado especializado em direito imobiliário Kênio de Souza Pereira, para quem a cidade tem pouco terreno em relação a outras capitais do país.

O diretor do Sinduscon/MG, Jorge Luiz Oliveira de Almeida, também reconhece: "terreno puro, in natura, é muito difícil encontrar em Belo Horizonte". Ele explica que a cidade tem sofrido modificações, como uma casa antiga com média de 400 metros quadrados, que é transformada em um outro imóvel, geralmente prédios residenciais.

Para o presidente da CMI/Secovi,, Ariano Cavalcanti de Paula, o problema maior é o preço. "As pessoas estão assimilando valores fora da realidade e isso produziu uma perda de liquidez no mercado", avaliou cifras pedidas pelos donos de até R$ 5.000 pela área nua.

No caso da Vila Acaba Mundo, a área poderá ser excluída dos terrenos na carteira de mais cobiçados das construtoras. É que tramita na Câmara Municipal um projeto da vereadora Neusinha Santos para a legalização dos lotes ocupados pelos moradores da vila, dando posse a todos. O local pertencia à família Pentagna Guimarães desde a década de 1940 e foi invadido.

A vereadora não foi encontrada para falar e nem o representante da família Pentagna Guimarães.
Embate
Um parque no lugar da criação de um lote
A Vila Acaba Mundo teve seu surgimento associado à implantação da Mineradora Lagoa Seca, que também pertence ao grupo Unitas, da família Pentagna Guimarães, que explora o subsolo de um terreno vizinho à vila até hoje.

Mas em abril do ano que vem, a licença de operação será extinta para o empreendimento e inicia-se um novo embate. De um lado, os moradores da região esperam que o espaço seja transformado em um parque, o JK.

Mas a intenção é a de se criar um loteamento gigantesco. "Seria um condomínio desde a Vila Acaba Mundo abrangendo a área da Lagoa Seca até o Belvedere", informou uma fonte sobre a extensão da faixa territorial que pertence à família Pentagna Guimarães.

A vila recebeu o nome de Acaba Mundo porque a área onde está localizada corresponde a um vale fechado, entrecortado por dois morros, que são separados pelo córrego Acaba Mundo. Na década de 80, a comunidade recebeu iluminação pública e redes de água e esgoto. (HL)

Reportagem completa: http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=161824,OTE&busca=Vila%20Acaba%20Mundo&pagina=1

Vista à vila Acaba Mundo e Entrevistas com moradores - 22/09

Por telefone tentei conversar com os contatos passados pela Karla da Urbel, no intuito de me apresentar e "marcar" uma visita à vila com a ajuda dos mesmos. Infelizmente nenhum deles demonstrou boa vontade e a fala foi a mesma coisa: "a FEMAN e o pessoal da UNA estão sempre por aqui e podem te passar todas as informações". 
Resolvi ir à vila assim mesmo, e ao chegar lá, fui conversando com um, perguntando sobre o projeto Pólos para outro e quando percebi já estava lá dentro.
Assim que se chega à vila é possível ver um córrego que passa por entre as casas, só não consegui perceber se há esgoto chegando ao mesmo, mas acho que não.


Fotos tiradas no local

Ao entrar pela Rua dos Calvários - rua principal - percebi que ela é a única um pouco mais larga que as outras, porém insuficiente para a passagem de veículos maiores. Enquanto estava lá um caminhão de pequeno porte entrou com material de construção, mas foi bem difícil.

À medida que fui entrando na vila, fui tentando conversar com os moradores que encontrava no caminho. Uma delas, a D. Creuza moradora há 30 anos, me disse que a vontade dela seria que o pessoal melhorasse a rua dos calvários. "Aqui sobem os carros, e a rua está muito ruim, cheia de buracos". Perguntei se a vila tinha um local para a realização de encontros e  festividades e ela me falou de uma igreja que ficava mais acima na vila. Resolvi subir mais um pouco. Um casal que estava conversando próximo à igreja me disse que ali acontece de tudo,  culto evangélico, missa, reuniões, festas de criança, até velório eles faziam ali. Não me falaram nada sobre a vila pois estão morando lá só há alguns meses.
As próximas conversas foram com Ronei - 28 anos pai de 2 filhos e com Carlos Alberto - 28 anos e pai de 1 filho. Ao questionar sobre o que eles gostariam que melhorasse na vila, recebi as seguintes respostas:
Ronei: "eu queria que eles abrissem uma rua bem larga aqui que levasse até o outro lado, lá no Belvedere".´
Já o Carlos Alberto falou: "O que adianta falar, nada é feito mesmo", mas acabou me dizendo que gostaria que não tirassem eles de lá. Nesta conversa, outras pessoas foram chegando e perguntando o que eu estava fazendo. Outro já chegou dizendo assim: "Não assino nada. Nem o Corpo de Bombeiros me tira daqui".
Mais adiante conversei com o Lucas - 19 anos e o Carlos 24 anos. Para o Lucas o ideal também seria abrir uma via que cortasse a vila e chegasse ao Belvedere. Perguntei se ambulância ou "entrega de pizza" chegavam à vila e ele me respondeu: "Só se a gente pedir e passar o endereço da praça JK. Aqui em cima eles não vêm." O Carlos me falou algo bem interessante e que eu não havia pensado: "A gente gasta um dinheirão arrumando a casa do jeito que a gente gosta e aí quando o pessoal entrega aqueles apartamentos pequenos para a gente morar, nem piso tem. Infelizmente nenhum deles quis tirar fotos. Por onde passei vi salão de beleza, padaria, bar, mercearia, creche e uma igreja.
Foto do centro comunitário
 
Foto da Creche


Fotos da rua dos Calvários

Apesar de não ter conseguido quase informação nenhuma, pois o pessoal está cansado de falar, já que nada acontece, vou fazer novas visitas e tentar entrar em contato novamente com a D. Efigênia eis presidente da Associação de Moradores.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Entrevista com Karla Marques - Urbel - 06/09

Minha conversa com a Karla Marques da Urbel, foi para saber um pouco mais do trabalho realizado nas vilas e comunidades e o que consistia o PGE - Plano Global Específico. Ela me explicou que o PGE pode ser realizado pelos próprios funcionários da Urbel, mas que em muitos casos, devido à grande quantidade de serviço, eles contratam uma empresa externa para realizar tal levantamento. O trabalho é feito por vários profissionais dentre eles arquitetos, engenheiros, geólogos, advogados e etc, sendo que todos procuram levantar todas as informações da vila seja pela quantidade de domicílios, seus usos, renda familiar, quantidade de dependentes, tipo da construção, material utilizado, sua condição atual, condição do terreno, identificação de áreas de risco, levantamento da infra-estrutura existente, presença de córregos, ou seja, tudo o que for necessário para um diagnóstico completo da situação e das condições atuais da vila.  Segundo a Karla, o pessoal marca uma reunião com a associação de moradores, falam um pouco do que foi levantado e solicitam aos mesmos que esboçem o que eles mais desejam para a vila. Os profissionais recolhem este material, analisam e geram propostas em cima do que foi desenhado pela comunidade e apresentam novamente para ter certeza de que tudo ficou entendido. As vezes eles passam o sábado de plantão ouvindo e trocando idéias com os moradores.
A próxima etapa deste processo é gerar as propostas para a vila levando em consideração todos os problemas levantados e o que foi solicitado pelos moradores. O diagnóstico completo é entregue à Urbel juntamente com a proposta e o custo total para sua execução.
O problema é que nem sempre a proposta vira projeto e é executado pela PBH. Estas intervenções demoram, mas com o OP - Orçamento Participativo costumam acontecer mais rápido. O PGE da Vila Acaba Mundo foi realizado em 2000, e até agora as intervenções no local foram pontuais.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Portal PBH - Olho Vivo reduz crimes no Hipercentro de BH - 21/07/2008

O projeto Olho Vivo é uma  parceria entre PBH, Governo do Estado e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH) que promoveu a instação de diversas câmeras nas regiões de BH. Juntamente com outras ações tais como o esforço do policiamento preventivo e a revitalização do espaços públicos, o número de furtos e crimes nestas regiões caiu bastante após seu funcionamento. 

É importante tentar aliar os recursos tecnológicos existentes, juntamnte com a parceria com o poder público e iniciativa privada, na tentaiva de solucionar problemas de segurança, saúde pública, áreas de risco, etc.

Notícia disponível em:http://bhtrans.pbh.gov.br/portal/page/portal/portalpublico/Imprensa/Crime%20cai%20com%20Olho%20Vivo

Câmeras do Olho Vivo reduzem crimes no Hipercentro de BH
Estudo mostra que programa reduz os roubos e os furtos em 58,7% e 72,56%

Lançado em 2004 pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), o Programa Centro Vivo é um conjunto de obras e projetos sociais que visam à recuperação de todo o Centro. Algumas ações desse programa contam com o importante apoio da iniciativa privada, como é o caso do Projeto Olho Vivo, uma parceria entre PBH, Governo do Estado e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH). Nas regiões do Hipercentro, Savassi e Barro Preto foram instaladas 72 câmeras de segurança. Ao lado da transferência dos camelôs para os shoppings populares, da melhoria da iluminação pública e da recuperação física de espaços públicos na região, o Olho Vivo trouxe queda expressiva da criminalidade, confirmada por comerciantes, transeuntes, autoridades e, agora, pela dissertação "Projeto Olho Vivo: a íris dos olhos da segurança pública, uma análise geográfica", do sargento PM Ederson de Assis Carvalho, sob a orientação do professor Alexandre Diniz, e aprovada pelo programa de pós-graduação em geografia e tratamento da informação espacial da PUC Minas.

Em 2002 a Polícia Militar (PM) anotou 993 roubos no Hipercentro. Em 2006, o total de ocorrências foi 58,7% menor: 410. Outra queda expressiva (72,56%), no mesmo período, foi no registro de furtos, que despencaram de 6.941 para 1.904. Conforme Ederson, os bons resultados são atribuídos a vários fatores, mas, principalmente, às 60 câmeras de videomonitoramento instaladas na área do Hipercentro. Ele enfatiza a importância dos equipamentos para a redução das estatísticas de violência por meio de outro levantamento: a quantidade de abordagens feitas pelos colegas de corporação a pessoas em atitudes suspeitas subiu de 2.540, em 2002, para 9.584, em 2006. "Cresceu 277%. O monitoramento por lentes tem se expandido em todo o país. E foi adotado com sucesso em muitas cidades do exterior. A criminalidade caiu em todas elas. E não foi diferente em Belo Horizonte", diz.

O sargento, que tem também o título de especialista em segurança pública e criminalidade, conclui que uma parcela dos bons resultados se deve a outras intervenções. Ele cita a instalação, em 2005, da 1ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), que reúne, no mesmo prédio, na Praça da Rodoviária, policiais civis e militares. Lista ainda o esforço do policiamento preventivo e a revitalização do espaços públicos, como a Praça da Estação. Diversos especialistas sustentam que trombadinhas e moradores de ruas se afastam de locais que são recuperados da degradação.

Mas Ederson ressalta a parcela das câmeras na redução das ocorrências: "Com certeza, mais de 80%, 90% das quedas de furtos e roubos se devem ao videomonitoramento." Os resultados das 12 câmeras que vigiam ruas e avenidas da região da Savassi e do Barro Preto não foram alvo da dissertação do policial. Da mesma forma, as 66 câmeras instaladas, em 2007, em bairros das Regiões Noroeste e Pampulha. O Olho Vivo chegou ao Hipercentro em 2004. Para apurar a evolução dos registros de furtos e roubos, o militar levantou os dados referentes aos dois anos anteriores à instalação dos equipamentos e aos 24 meses posteriores

Reportagem Bom Dia Rio - 21/01/2010 - Projetos sociais melhoram casas e facilitam acesso de deficientes à praia

Na reportagem abaixo, Rafael Oliveira, coordenador do projeto Moradia e Acesso, realiza adaptações nas casas de quem possui necessidades especiais com o alagarmento de portas, colocação de barras e rampas de acesso. Outra novidade é a cadeira anfíbia que ajuda os deficientes a entrarem no mar. 

Atitudes simples podem melhorar a vida de muitas pessoas em condições difíceis e que não possuem recursos. Basta ter um pouquinho de criatividade e boa vontade para ajudar a quem precisa.

Reportaagem disponível em: http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1456799-5606,00-PROJETOS+SOCIAIS+MELHORAM+CASAS+E+FACILITAM+ACESSO+DE+DEFICIENTES+A+PRAIA.html

Projetos sociais melhoram casas e facilitam acesso de deficientes à praia

Modificações transformam a rotina das pessoas.
Cadeira anfíbia facilita o banho de mar.
Um projeto social, no Rio, ajuda portadores de necessidades especiais sem condições financeiras a adaptar suas casas. As modificações melhoram a rotina e a saúde dessas pessoas.

Visite o site do Bom Dia Rio

Na Praia do Leblon, na Zona Sul, um representante da organização Rio-Inclui faz esse trabalho e explica como ele funciona.

A meta é adaptar 50 casas para facilitar e tornar mais segura a moradia de quem tem necessidades especiais. Só podem se inscrever as pessoas que moram no Rio de Janeiro, tem casa própria e que tem renda familiar de até meio salário mínimo.

Segundo o coordenador do projeto, Rafael Oliveira, o programa é chamado Moradia e Acesso, que prevê mobilidade e acesso para pessoas com deficiência.

“A ideia é justamente é exatamente essa. As pessoas vão ligar para o nosso telefone, que é 2503-4636, podem se inscrever porque é completamente gratuito, e a gente prevê um serviço de alargamento de porta, de colocação de barra de apoio e de colocação de rampa de acesso para as cadeiras de roda. Então, são intervenções diretamente na qualidade de vida e na acessibilidade dessas pessoas com deficiência”.

O coordenador conta que quatro casas já foram reformadas e o resultado é bastante positivo.

“É fantástico. Por exemplo, teve o caso da Dona Maria, que é uma senhora que mora em Sepetiba, que não saía de casa há 6 anos. A casa dela tinha um desnível muito grande entre a cozinha e o quarto. A gente então nivelou a sala dela, mudou a porta de lugar, de forma que ela pudesse transitar suavemente dentro da casa. Então, são melhoras como essa que podem intervir diretamente na qualidade de vida dessas pessoas com deficiência”.

Cadeira anfíbia
Outra novidade que vai mudar o verão no Rio é a cadeira anfíbia, que pode ser usada na areia da praia.

O projeto começa no posto 3 da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, a partir de domingo (24), das 9h às 14h, onde será montada uma tenda e haverá uma esteira que vai descer a rampa, quando não houver rampa na praia, e levar as pessoas até o meio da areia. A tenda ficará no local até o fim de março e depois segue para Ipanema e Copacabana, na Zona Sul, e para o Piscinão de Ramos.

A cadeira anfíbia pode ser usada dentro da água. É o que explica o coordenador da Praia para Todos, Fábio Fernandes.

“Essa é uma iniciativa da nossa ONG, a Espaço Novo Ser, e nós trouxemos uma esteira, com várias parcerias. E essa esteira permite que a cadeira ande em cima dela. No meio da praia, nós temos várias tendas onde o deficiente chega e é feito um mapeamento e cadastro dele para saber de que tipo de modalidade esportiva ele quer participar. Além do banho assistido, que é o que a gente chama com essa cadeira anfíbia, nós temos o surf adaptado, dominó, frescobol, o vôlei sentado, entre outras modalidades”.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Visita ao Querubins e Entrevista com Magda Coutinho – Diretora Executiva - 30/08/11

D. Magda Coutinho atua neste projeto há 17 anos, ajudando e levando cultura, lazer e cursos profissionalizantes para os moradores na Vila Acaba Mundo. Recebem crianças a partir dos 5 anso de idade até os 24 anos, e oferecem apoio escolar, aulas de percussão, dança, violino, música, circo, artes visuais, esportes e informática.
Segundo a Magda, a cozinha escola já formou 85 alunos que já estão no mercado de trabalho. Outro curso a ser oferecido pelos Querubins é o de DJ, cenografia, luminotecnia, no estúdio projetado pelo arquiteto João Diniz que começou a ser construído, mas que está paralisado, pois a fase em que a obra se encontra é a mais cara - o tratamento acústico e infelizmente falta dinheiro.
O próximo passo, caso eles consigam verba, é a construção de um espaço com um pequeno apartamento com banheiro e área de serviço, para que sejam oferecidos cursos profissionalizantes de camareira e governanta.
As mães da Vila Acaba Mundo também utilizam um pequeno espaço no Querubins para produção de sabonetes e óleos artesanais.
O objetivo dos Querubins é dar condições das pessoas se sustentarem com o próprio trabalho e terem uma perspectiva de um futuro promissor.

Veja fotos do local:
Vista da entrada do Querubins

Cozinha Profissionalizante

Espaço para aula de percussão


Quadra Poliespertiva e D. Magda ao lado

Estúdio em construção

Outras vistas do local